Quantas vezes nos vemos refletindo sobre o que fazemos com nossas vidas? Quando estamos passando por algum problema? Ou quando estamos com alguma dificuldade? Seria muito melhor refletirmos sobre nosso presente e futuro no auge de nossas emoções positivas e nos momentos de alegria. Bom mesmo seria relaxar no ápice da tranquilidade de uma boa notícia ou quando ganhamos ou recuperamos algo perdido com o passar do tempo. Nem sempre é possível isso, nem sempre mesmo. Precisamos perder para ganhar, sofrer para comemorar ou chorar para sorrir. O pequeno se torna muito grande quando nos damos conta de tudo o que sofremos e nos sacrificamos foi por uma razão boa, quando sabemos que bons frutos serão colhidos numa safra de alegrias e paz. Mas as pessoas não são criadas para a felicidade. Precisam padecer no paraíso, amargurar enxurradas de decepções para se sentirem aliviadas com os dias vindouros de sol que surgirão com muitas rogas de bem aventuranças da vindoura sorte.O que precisamos nos assentir é a deliberança de nos permitir a felicidade e as boas notícias que só dependem de nosso esforço e disciplina de dias melhores; permitir-nos realizar boas ações e contribuir para que nossas metas e objetivos sejam realizados. Só depende de nós, de mais ninguém.
Uma pequena casinha pode nos permitir a concretude de coisas há muito sonhadas. Basta querer acordar de algum pesadelo que pode ter sido imposto por alguém ou desejado por nosso pessimismo alienado. Então te pergunto: será que nossas vontades são tão preponderantes em nossas vidas? Será que não fazemos exatamente o que os outros querem que façamos? Será que não somos tão manipulados ao ponto de nos preocuparmos com a opinião e conceitos formados de terceiros? Porque somos tão vulneráveis assim? Porque nos permitimos tamanha volúpia com nossos sentimentos e vontades? O que de tão grande tem os outros e tão pequeno temos nós? Será que os pensamentos e ideias são tão medíocres assim? Os ideais devem ser permanentes e sem vontade de desistências, pois acabariam perdendo sua essência. Jamais desistir. Nem pensar em perder a chance de ser feliz. Quem nunca escutou de pessoas antigas que Deus não costuma dar duas chances a mesma pessoa? Na verdade são conjecturas de gente que já sofreu e viveu muita coisa. Aprendeu com a vida que nossa jornada é marcada por muitas decepções e desamores. Como aprendemos com a desilusão de viver... Como criamos uma aresta calejada com a amargura... Nada disso existiria se não tivesse uma razão de ser. Nada é fácil se não tivesse um motivo óbvio de nos ensinar o que é a vida.
Não sou a favor do sofrimento, pelo contrário. Acredito piamente na felicidade e que temos que desfrutá-la com todo nosso âmago de realeza que nos é imposto desde que nascemos.
Lembre-se então de momentos inesquecíveis do passado que marcaram profundamente suas lembranças nos dias de hoje. Sabe aquela casinha na vila onde morava? Eram só você e suas lembranças de uma vida inesquecível e de inconfundível beleza. Todos os motivos de tristeza e aborrecimento são ínfimos e não acredita que não valorizou a época que passou. O futuro que hoje é presente, o passado que retorna para configurar seu futuro, o amanhã que a você pertence te exigem pensar e raciocinar de forma estratégica de como solucionar e antever como será sua vida no próximo desenrolar existencial e propositadamente como será capaz de desenvolver saídas para a crise atual que está estritamente ligada ao que se passou. Não desista. Parece uma missão quase impossível, mas é estrategicamente colocada no seu caminho para alinhavar sua capacidade de resolução de problemas e resiliência com a vida.
Hoje essa casa se parece com aquela do passado. A vila mudou de endereço, mas sua instância continua a mesma. Muita coisa diferente, mas a maturidade que adquiriu te permite pensar de outra forma e diferentemente do passado, é resultante da charada que é viver: tudo ou nada, ganhar ou perder. Viver ou morrer nem pensar. Hoje e amanhã deseja existir em plenitude.
LUIZ GABRIEL TIAGO
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse artigo é a minha cara, me encaixo perfeitamente nele, hoje sei valorizar as míninas coisas que a vida me oferece e até um tempo atrás, não queria viver intensamente, mas sabe? hoje vivo, e sei que vale muito a pena viver, mas não concordo com que os antigos falam, pois a coisas na vida que bate em nossa porta duas vezes assim com a felicidade...alguém disse assim para mim, vc é como bambu, enverga mas não quebra, tentam quebrar a gente, mas a gente chega num determinado limite, que não nos permitimos mais que nos enveguemos...Parabéns a todos que contribuíram com o sucesso do seu livro, eu já li, e amei o prefácio da Silvia. Parabéns
ResponderExcluirA felicidade tem que ser buscada sim. Acredito nela!
ResponderExcluirNão gosto de sofrimento e tristezas.
Fico feliz ao saber que outras pessoas pensam como eu.
Obrigado pelo comentário.
Luiz Gabriel Tiago