O que precisamos nos assentir é a deliberança de nos permitir a felicidade e as boas notícias que só dependem de nosso esforço e disciplina de dias melhores; permitir-nos realizar boas ações e contribuir para que nossas metas e objetivos sejam realizados. Só depende de nós, de mais ninguém.
Uma pequena casinha pode nos permitir a concretude de coisas há muito sonhadas. Basta querer acordar de algum pesadelo que pode ter sido imposto por alguém ou desejado por nosso pessimismo alienado. Então te pergunto: será que nossas vontades são tão preponderantes em nossas vidas? Será que não fazemos exatamente o que os outros querem que façamos? Será que não somos tão manipulados ao ponto de nos preocuparmos com a opinião e conceitos formados de terceiros? Porque somos tão vulneráveis assim? Porque nos permitimos tamanha volúpia com nossos sentimentos e vontades? O que de tão grande tem os outros e tão pequeno temos nós? Será que os pensamentos e ideias são tão medíocres assim? Os ideais devem ser permanentes e sem vontade de desistências, pois acabariam perdendo sua essência. Jamais desistir. Nem pensar em perder a chance de ser feliz. Quem nunca escutou de pessoas antigas que Deus não costuma dar duas chances a mesma pessoa? Na verdade são conjecturas de gente que já sofreu e viveu muita coisa. Aprendeu com a vida que nossa jornada é marcada por muitas decepções e desamores. Como aprendemos com a desilusão de viver... Como criamos uma aresta calejada com a amargura... Nada disso existiria se não tivesse uma razão de ser. Nada é fácil se não tivesse um motivo óbvio de nos ensinar o que é a vida.
Não sou a favor do sofrimento, pelo contrário. Acredito piamente na felicidade e que temos que desfrutá-la com todo nosso âmago de realeza que nos é imposto desde que nascemos.
Lembre-se então de momentos inesquecíveis do passado que marcaram profundamente suas lembranças nos dias de hoje. Sabe aquela casinha na vila onde morava? Eram só você e suas lembranças de uma vida inesquecível e de inconfundível beleza. Todos os motivos de tristeza e aborrecimento são ínfimos e não acredita que não valorizou a época que passou. O futuro que hoje é presente, o passado que retorna para configurar seu futuro, o amanhã que a você pertence te exigem pensar e raciocinar de forma estratégica de como solucionar e antever como será sua vida no próximo desenrolar existencial e propositadamente como será capaz de desenvolver saídas para a crise atual que está estritamente ligada ao que se passou. Não desista. Parece uma missão quase impossível, mas é estrategicamente colocada no seu caminho para alinhavar sua capacidade de resolução de problemas e resiliência com a vida.
Hoje essa casa se parece com aquela do passado. A vila mudou de endereço, mas sua instância continua a mesma. Muita coisa diferente, mas a maturidade que adquiriu te permite pensar de outra forma e diferentemente do passado, é resultante da charada que é viver: tudo ou nada, ganhar ou perder. Viver ou morrer nem pensar. Hoje e amanhã deseja existir em plenitude.
LUIZ GABRIEL TIAGO
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ResponderExcluirEsse artigo é a minha cara, me encaixo perfeitamente nele, hoje sei valorizar as míninas coisas que a vida me oferece e até um tempo atrás, não queria viver intensamente, mas sabe? hoje vivo, e sei que vale muito a pena viver, mas não concordo com que os antigos falam, pois a coisas na vida que bate em nossa porta duas vezes assim com a felicidade...alguém disse assim para mim, vc é como bambu, enverga mas não quebra, tentam quebrar a gente, mas a gente chega num determinado limite, que não nos permitimos mais que nos enveguemos...Parabéns a todos que contribuíram com o sucesso do seu livro, eu já li, e amei o prefácio da Silvia. Parabéns
ResponderExcluirA felicidade tem que ser buscada sim. Acredito nela!
ResponderExcluirNão gosto de sofrimento e tristezas.
Fico feliz ao saber que outras pessoas pensam como eu.
Obrigado pelo comentário.
Luiz Gabriel Tiago