“O
homem do futuro é o homem gentil”, palavras do sábio José Datrino ¹, que nos
remetem a uma realidade cruel: quando esse homem gentil chegará; será se um dia
estará entre nós? Queremos mudanças o tempo inteiro e, principalmente, que os
outros promovam isso. É muito mais cômodo esperar de braços cruzados do que
tomar a iniciativa e transformar qualquer coisa que seja.
Desejamos
empresas mais humanas, justas e que ofereçam um ótimo ambiente para se
trabalhar. Precisamos que nossos colegas e líderes estejam prontos a nos
escutar, nos desculpar, nos incentivar e nos deixar livres para produzir de
acordo com nosso roteiro. “- Queremos profissionais capazes de se relacionar
com outras pessoas”. Esse é o discurso de praticamente todos os Gerentes de
Recursos Humanos dessa geração. E o tal do “homem gentil” que dizia Datrino?
Cadê ele? Em qual período será esse “futuro”?
Essas
respostas já existem e as deixo bem claras nas palestras que realizo por todo o
Brasil. Faço questão de conscientizar profissionais de todas as áreas que a
gentileza no trabalho é uma ferramenta indispensável para o sucesso e que não
podemos mais abrir mão dela, já que, o futuro já chegou e nós já somos aquele “homem
gentil”. Porém, por vários motivos óbvios e profissionais, praticar a gentileza
não está entre nossas principais prioridades e acabamos hostilizando as pessoas
ao nosso redor.
Trata-se
de atos impensados que quando nos damos conta, “pimba”, fomos grosseiros e
deixamos de lado as “pilastras” básicas que sustentam a gentileza no dia a dia
profissional. Essas “pilastras” ou “pilares” podem ser considerados como
valores que aprendemos com nossos pais, pessoas importantes ou, simplesmente,
com as experiências vividas. Citando alguns como fundamentais, posso elencar a
solidariedade, tolerância, respeito, amizade, confiança, saber ouvir e
paciência – como “pilastras” cada vez mais ausentes no dia a dia corporativo.
“Falar
a mesma língua” no ambiente corporativo é fundamental para sedimentar bons
relacionamentos interpessoais e contribuir para o desenvolvimento harmônico das
atividades.
A
metodologia “Gentileza no Trabalho – A Ferramenta do Século 21”, desenvolvida
para servir de caminho inverso das gestões de pessoas comuns ao mercado de
hoje, surgiu diante da necessidade de encontrar o modus operandi ideal para as equipes – sejam grandes ou pequenas,
empresas de qualquer área e para pessoas que mereçam uma adequação dentro do
ambiente laboral.
A
gentileza – de acordo com o programa – é um conjunto de predicados que se somam
e formam um conjunto de regras de conduta sustentadas por hábitos, costumes e
gestos sensíveis ao ser humano.
Numa
visão bastante arrojada e, ao mesmo tempo leve, seria correto considerar a
gentileza sinônimo da ética. Sendo mais claro, se todos esses valores estiverem
juntos e concentrados na realidade cotidiana de uma empresa, podemos dizer que
seria um local de trabalho gentil. E para que isso aconteça, existe esse método
próprio e inovador, capaz de transformar e trazer soluções surpreendentes para
as equipes e empresas de qualquer porte e setor.
As
maiores recompensas que poderia obter com esse trabalho chamam-se resultados
positivos e um saldo de mudanças que sempre começam com o próprio indivíduo que
se espalha pelos corredores e andares. E, para poder comemorar ainda mais essa
mudança de comportamentos (de hostis a gentis), as empresas alavancam ainda
mais os números e fica muito mais fácil atingir as metas estipuladas. Com sua
aplicação em várias empresas brasileiras, somam-se a eles (os resultados) a melhoria
nas relações intra/interpessoais, valorização da imagem da corporação por parte
dos colaboradores, fidelização/captação de clientes e aumento das vendas.
Quando
digo que o “homem do futuro” já somos nós é porque realmente acredito na força
que existe dentro de cada um, dentro do principal capital de qualquer empresa
e, principalmente, naquilo que energiza essa força: a gentileza.
LUIZ
GABRIEL TIAGO – SR. GENTILEZA
¹ José Datrino (1917-1996); conhecido
como “Profeta Gentileza” ou “José Agradecido”, o mesmo partiu de sua cidade
natal – Cafelândia, interior paulista – para exilar-se no Rio de Janeiro, onde
viveu por quarenta anos pregando e disseminando a gentileza.
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