A frase “gentileza gera
gentileza” já era dita e escrita em murais no Rio de Janeiro desde a década de
1960 pelo falecido José Datrino e, mesmo sem uma formação acadêmica,
profetizava algo que hoje é científico. É comprovado pela física quântica que
atos gentis (por menores que sejam) atraem outros gestos gentis devido à
liberação de serotonina e endorfina no nosso organismo. Trocando em miúdos, a
gentileza proporciona bem estar físico-emocional e ainda nos faz enxergar a
vida com mais leveza.
Relacionando a gentileza ao
trabalho, acredita-se que o clima organizacional seja humanizado e as pessoas
possam trabalhar em harmonia com os valores da empresa. Diante da implantação
de um programa de Gentileza Corporativa, os colaboradores são envolvidos numa
metodologia eficaz e que os conscientiza de que não precisam esperar alguém
tomar a iniciativa em ser mais tolerantes e solidários.
Os tempos mudaram e o
profissional de hoje anseia por encontrar a plenitude pessoal e profissional.
Antigamente era muito comum as pessoas dizerem que os problemas de casa ficavam
da porta pra fora da empresa e que nunca misturavam as coisas. Porém, diante da
carga profissional cada vez mais exaustiva, onde as pessoas ficam boa parte de
sua vida útil, é necessária uma humanização fazendo com que possam encontrar no
trabalho um “porto seguro”, ou seja, um local onde sinta segurança e conforto
emocional.
Realmente é muito difícil mudar o
comportamento de profissionais que já estão na empresa há 15, 20 anos e não
estão dispostos a transformações. Porém, essa tarefa não é impossível e pode
ser uma condição para a readequação do perfil da corporação ao mercado,
especialmente por causa da concorrência que acaba exigindo que isso aconteça.
Trata-se de uma espécie de seleção natural (ou corporativa), onde aqueles que
sejam capazes de se adaptar as tendências serão os “predadores” da atualidade.
Através das técnicas aplicadas em
nossos treinamentos em Gentileza Corporativa, conseguimos fazer uma “viagem” ao
interior desses profissionais e eles próprios conseguem enxergar a necessidade
de mudanças e diagnosticam suas deficiências, fraquezas e pontos fortes. Mais
uma vez, a Gentileza pode proporcionar um (re) condicionamento de forma que
possam mudar seus hábitos e se adequar a um novo perfil competitivo e saudável.
Ter uma boa rede de
relacionamentos é um dos caminhos mais favoráveis ao sucesso profissional. Hoje
é muito simples ampliar seus contatos, em especial para aqueles que se conectam
ao mundo virtual e estão familiarizados com isso. As redes sociais são capazes
de unir pessoas afins num curto espaço de tempo e distância também, basta estar
antenado ao que acontece no mundo e focar em grupos que discutam o mesmo tema,
segmento ou profissão do seu interesse.
Todos precisam cultivar contatos
interessantes, pois estes serão imprescindíveis ao seu futuro profissional. Ter
boas amizades no seu círculo pode abrir portas na sua área de trabalho,
principalmente se precisar de uma indicação ou se decidir empreender em seu
próprio negócio.
No mundo atual, relacionamento
interpessoal é o caminho certeiro para o sucesso. Se for com gentileza, uma
grande etapa já foi percorrida!
Posso elencar uma dezena de
consequências negativas por causa da falta de gentileza nas empresas. Por
exemplo, no trabalho as pessoas tendem a se comunicar através de email, atendem
os ramais de forma fria, valorizam as “fofocas” e se distanciam cada vez mais.
Os profissionais perderam a capacidade
de ouvir de forma imparcial - o que dificulta uma gestão participativa e focada
em pessoas. O caminho é muito simples para que a fofoca seja minimizada
seguindo a regra dos 3 “C´s” – que é Cumprimentar, Colaborar e Compreender.
Através dessa sequência exercitamos alguns valores importantes e indispensáveis
para nossa sociedade como a boa educação, respeito, empatia e solidariedade.
Porque insistimos tanto em complicar as
coisas? Ao invés de valorizarmos os defeitos dos outros precisamos nos
convencer de que os tempos mudaram e – as qualidades devem vir na frente.
Sempre digo nas minhas palestras
que o melhor remédio para a depressão é a caridade – valor tão escasso na nossa
sociedade. Ao praticar o bem, literalmente “detonamos” o pessimismo e
contribuímos para um mundo melhor. O ideal é não se preocupar com algum tipo de
retorno, pois muitas pessoas se queixam que são gentis, mas ficam chateadas por
não serem gratificadas de imediato. Isso não importa mesmo! A gentileza é
desprovida de egocentrismo e a recompensa vem do mundo e da alma. Existe coisa
melhor que isso?
Bobos são aqueles que ainda não
descobriram o potencial que as pessoas gentis têm. Essa ideia de “esperteza” é
bem característica dos brasileiros, pois acreditam que sempre existe alguém que
vai “passar a perna” e que o mundo é dos “espertos”. É muito comum nas empresas
a formação de grupos afins – principalmente na hora do cafezinho – onde podem
se atualizar sobre as últimas “fofocas”. Se as pessoas podem ser “contaminadas”
e alastrar o mal estar pelos corredores, o caminho de volta também pode ser
percorrido. Eu garanto: basta uma pessoa gentil no trabalho e consciente de seu
papel para que aconteça uma transformação.
Somente uma pessoa pode multiplicar os efeitos benéficos e realmente
duradouros da gentileza.
Luiz Gabriel Tiago
Sr. Gentileza
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