Comunicar-se é o ato de
transmitir uma mensagem e um processo que envolve um emissor e um destinatário.
Para muitas pessoas, acaba-se tornando um suplício se expor em público e se
apresentar por vários motivos.
Num elenco de dificuldades, a
timidez é a principal delas, especialmente quando é aliada à falta de domínio
do assunto (provocando insegurança), receio do que os outros vão pensar a
respeito da sua postura ou voz, ordenamento didático dos tópicos e, simplesmente,
a falta de experiência em se expor ou usar o microfone.
Os jovens hoje precisam estar
dispostos a fazer apresentações em público, pois essa é uma das habilidades que
as empresas valorizam. A comunicação verbal é fundamental para defender ideias
em reuniões, fazer negociações e, muitas vezes, acontecem presencialmente.
Apesar da tecnologia facilitar o contato com pessoas de outras áreas e até
países, podendo realizar conferências pelo Skype, nosso mercado é bastante
acolhedor e o calor humano é privilegiado na hora de fazer comunicados
importantes.
A oratória é uma prática antiga,
de tempos remotos, onde as pessoas já tinham a necessidade de se apresentar,
mesmo que pensamentos e ideias. Jesus foi um orador nato e suas palavras
comoviam e envolviam a todos que as escutavam. O diferencial nos seus discursos
era a aplicação de valores humanos e eram carregados de leveza, clareza e
segurança.
A gentileza, por não caminhar
sozinha, é cheia desses valores como a solidariedade, paciência, respeito,
confiança e amor. Por isso a associamos à prática da oratória, mesmo porque,
quem pretende defender ideias e ter argumentos de convencimento, precisa
cativar os ouvintes e ser carismático o suficiente.
Muitos profissionais percebem que
suas apresentações são eficientes quando têm um feedback positivo, em especial
quando são elogiados pelo seu carisma. Depoimentos como “suas palavras são
suaves” e “seu sorriso é contagiante” – motivam a continuar se expondo vencendo
a timidez e estimulando a oratória.
O medo de falar em público é
normal e natural, principalmente para profissionais que ainda não têm tanta
experiência nessa atividade. O ‘frio na barriga’ serve de alerta para o que
está vindo logo em seguida, ou seja, é um ‘aviso amigo’ que o
orador/palestrante deve se preparar para fortes emoções.
A atriz Fernanda Montenegro disse
em entrevista que até hoje sente “frio na barriga” e fica muito nervosa antes
de entrar em cena no teatro. Porém considera “fundamental esse nervosismo pré
apresentação” pois significa que “algo grandioso acontecerá em minutos”.
É possível que os jovens
executivos desenvolvam essa habilidade de falar em público e um dos desafios é
chamar a atenção das pessoas. O medo, como disse, é natural, mas devem se
concentrar no assunto a ser exposto, olhar a plateia e saber que estão ali
porque confiam na pessoa (isso é sinal de prestígio). Além disso, os valores
como simpatia, carisma e confiança podem ser trabalhados através de dinâmicas e
técnicas apresentadas em treinamentos especializados.
Nossa empresa é especializada em
Gentileza Corporativa e oferecemos programas que auxiliam na prática de
apresentações e relações humanas. Temos obtido ótimos resultados nos workshops
“Gentileza no Relacionamento Interpessoal” e “O Poder da Oratória Gentil”,
ambos ministrados por mim e pela consultora especializada em Oratória - Van Marchetti * (idealizadora do programa de Comunicação Gentil).
Além de aprenderem o significado
da Gentileza no ambiente profissional, se capacitam em praticá-la de forma que
suavize o clima organizacional, melhor as relações e alavanque os resultados.
Ser gentil é uma questão de hábito da mesma forma que fazer apresentações em
público.
De uma forma bem atraente,
propomos o autoconhecimento e aplicamos técnicas que realmente funcionam no dia
a dia. Por exemplo, as pessoas podem adotar algumas estratégias como falar na
frente do espelho, respirar corretamente, simular apresentações (em casa mesmo)
em voz alta, além de sugerirmos que cheguem com antecedência no local para
testar os equipamentos, se ambientar com o espaço (auditório ou sala) e treinar
algumas falas.
Simulamos todas essas situações e
ainda gravamos em vídeo para que possam assistir depois. É incrível ver a
evolução dos participantes. Geralmente têm muita dificuldade no início, mas no
final já estão com boa desenvoltura e confiança.
Os jovens estão sempre conectados
ao mundo virtual e têm bons relacionamentos nas redes sociais, não priorizando
o ‘olho no olho’ ou ‘face to face’,
dificultando o contato direto. Mais uma vez enfatizo que a timidez é normal e
natural, mas através de técnicas bem aplicadas, minimizam a ansiedade e o
receio de falar para outras pessoas (mesmo que a quantidade seja pequena).
A segurança é adquirida com o
tempo e o principal caminho para ela é dominar o assunto que será apresentado
(estar por dentro do tema pois poderá ser questionado pelo público) e ter
coragem. Ser corajoso não significa a ausência do medo, e sim, mesmo com
timidez e receio, é estar confiante de que fará um belo discurso. As palavras
têm poder, têm força e são capazes de explicitar quem realmente é o orador.
Podemos falar o que sentimos e exprimir nossa personalidade. Quando praticamos
o que apresentamos, convencemos muito mais e, se nosso discurso for baseado em
valores humanos, envolvemos a todos ao ponto de não quererem parar de nos
ouvir.
Luiz Gabriel Tiago - Sr. Gentileza
* Van Marchetti é a idealizadora do programa "O Poder da Oratória Gentil" e especialista em comunicação, oratória e Diretora da Attitude Plan Consultoria.
Aplica o workshop de Oratória Gentil em parceria com a Sr. Gentileza Educação Corporativa com propriedade e expertise únicas, aliando a comunicação assertiva à prática da Gentileza na oratória.
Contatos: assessoria@srgentileza.com.br
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