Vamos refletir então e achar a moral da história (se é que ela existe). Primeira coisa a ser feita: não confundir Desafios com Dificuldades. Os desafios nos impulsionam a fazer mais alguma coisa e atingirmos nossas metas; eles nos impulsionam, nos revigoram e injetam o “gás” necessário para seguirmos em frente. Na verdade, nos motivam e são uma espécie de mola propulsora para o sucesso. E estamos, diariamente, nos desafiando, mas sempre conseguimos enxergá-lo como necessário.
As dificuldades executam e exterminam as “moléculas-da-vitalidade”. São como uma esponja a sugar as energias vitais que toda pessoa empreendedora precisa. Ao contrário dos desafios, as dificuldades empurram em direção descontinuada e facilitam a queda na beira do precipício.
Diante do conhecimento desses dois conceitos podemos iniciar a segunda fase que é a de transformação ou conversão dos valores. Existe um ditado (desconheço o autor) que diz: “O que não me destrói, me fortalece”. É importante lutarmos contra o sentimento de derrota e transformar as intempéries em força para lutar. A lei da selva nos exige sem cessar a recarga automática das energias e garantir nossa sobrevivência.
A concorrência é saudável, os obstáculos existem e sempre farão parte de um todo. O universo funciona como uma engrenagem e nenhuma das peças pode falhar. Uma depende da outra e estão intrinsecamente ligadas. Um elo com defeito compromete e pode corromper todo o sistema.
Realmente, nossas cabeças são como uma máquina de relógio. Tudo deve funcionar com perfeição para evitarmos a pane. As empresas nos consomem, nos exigem e devemos estar de prontidão para atender suas necessidades.
A vida não para e não podemos permitir a inércia. Terceira fase: máquina é máquina e ser humano é ser humano.
Luiz Gabriel Tiago
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