Eu não chamaria de preconceito o fato de
algumas empresas preferirem profissionais que não tenham tatuagens em partes do
corpo visíveis ou piercings. Algumas
são mais conservadoras e têm o direito de não quererem contratar profissionais
com adornos, principalmente no caso de hospitais, hotéis, jurídicas,
restaurantes e financeiras.
Escritor, palestrante e especialista em
Gentileza Corporativa, Sr. Gentileza - como é conhecido esse fluminense de
Niterói - decidiu se aprofundar nesse tema após sua pesquisa de Mestrado em
Educação no Trabalho com base em valores humanos, norteada por predicados que
foram esquecidos ou deixados de lado no dia a dia profissional.
Na verdade, muitos colaboradores têm
tatuagens não visíveis, ou seja, em partes do corpo que não ficam expostas ou
usam piercings (nesse caso retiram
durante o expediente sem problema algum).
Outro adorno muito comum hoje em dia são
os alargadores de orelhas. Esses também fogem do perfil de muitas corporações
e, quem faz uso disso, tem que ter em mente as limitações que podem encontrar
na hora de se candidatar a alguma vaga.
De qualquer forma, esse assunto pode vir
à tona durante o processo de seleção. Não haverá problema algum esclarecer isso
e deixar claro se você usa ou não. O melhor é não mentir para não correr o
risco de um constrangimento depois.
Mais uma vez digo que não se trata de
preconceito ou problema – e sim – estilo ou perfil de um determinado grupo de
pessoas. Geralmente os adeptos de tatuagens, piercings ou alargadores são profissionais de áreas mais dinâmicas
como comunicação, marketing ou publicidade e não encontram dificuldades em se
colocar no mercado de trabalho.
Algumas áreas podem se adequar à essa
tendência e rever seus conceitos, mas devemos levar em consideração que, quem
lida diretamente com o público, tem que estar disposto a ter uma apresentação
mais clássica e que não chame tanto a atenção.
O candidato não deve se intimidar e
ficar com receio de expor sua condição (no caso de ter tatuagens ou usar piercings). A transparência será
fundamental num processo de seleção e ambas as partes (candidato e empresa) se
sentirão mais à vontade em dizer “não” ou chegarem num consenso.
No caso de encontrar alguma dificuldade
em ser contratado por esses motivos, uma das possibilidades é remover o piercing antes da entrevista (para não
chocar). Se tiver tatuagens em partes mais expostas ou alargadores, ficará mais
difícil. De qualquer forma, deixe tudo em “pratos limpos” e seja sincero com a
empresa.
Os jovens de hoje são mais ousados e, em
alguns casos, não pensam nas consequências de algumas coisas, como as tatuagens
e outros adornos. Pessoas que pretendem ter uma profissão mais formal ou
clássica devem se preocupar com sua apresentação pessoal antes de se tatuar ou
alargar as orelhas.
Como disse não se trata de preconceito,
e sim se adequar ao perfil de uma corporação ou profissão. Isso deve ser
respeitado da mesma forma que devemos respeitar quem gosta de marcar de forma
definitiva seu próprio corpo.
Precisamos (urgentemente) reaprender a
conviver com o “diferente” e tolerar suas preferências. Mas, o caminho de volta
também é importante. As pessoas que são mais despojadas ao ponto de alargar os
lóbulos ou usar um piercing no nariz
devem respeitar aqueles que não curtem esse estilo. Cada qual no seu “quadrado”
e todos com respeito, assim fica mais fácil conviver com o diferente e aprender
com estilo.
* Luiz Gabriel Tiago – Sr. Gentileza
Dessa forma, tornou-se conhecido pela forma espontânea e muito própria que
desenvolve suas apresentações – conscientizando a todos sobre a importância de
atos gentis quando aplicados à rotina corporativa e à vida pessoal.
A repercussão desse tema foi inevitável,
projetando Sr. Gentileza e tornando-o um dos palestrantes mais requisitados do
últimos anos.
Em 2013 mais de 15.000 pessoas assistiram
ou participaram de palestras e workshops com Luiz Gabriel – de Norte a Sul do
Brasil, provocando uma mudança no comportamento e reflexão sobre o papel de
cada um nas empresas e na sociedade.
Bom Dia !!! adorei o tema, preciso imprimir e mostrar essa reportagem para alguns futuros profissionais do meu ciclo de amizade, para que quando decidirem fazer uma tatuagem ou usar algo que marque o seu corpo, estaja mais concentizado daquilo que irão fazer. valeu Luiz gabril um big abraço.
ResponderExcluirOi Edna! Quanto tempo não te via por aqui!!! Seja sempre bem vinda.
ResponderExcluirQue bom que gostou. Esse paradigma precisa ser quebrado de uma vez por todas. Espero ter contribuído de alguma forma.
Beijos!!!!