Artigo do Sr. Gentileza: Namoro no trabalho é permitido?

Como evitar algo que não é planejado? É muito subjetivo e vago dizer a alguém que não pode se apaixonar por outra pessoa, mesmo que seja no ambiente profissional. Algumas coisas na vida são inevitáveis e essa é uma delas. Caso isso aconteça, deve-se levar em conta a postura e o comportamento a partir daí. Trocar carícias, beijos e gestos íntimos podem comprometer o profissionalismo, em especial se “agredir” outras pessoas ao redor. Usar o bom senso e a coerência são os melhores remédios nessas situações.

As empresas não podem proibir o namoro (Não!!!) entre seus funcionários, mas muitas (informalmente) coíbem, pois consideram o relacionamento íntimo prejudicial ao cumprimento das tarefas e resultados.

De qualquer forma, não podem incluir a proibição nas normas internas de conduta atingindo assim a intimidade do seu colaborador e sua vida pessoal. Inclusive, podem ser processadas por danos morais caso a proibição seja considerada um ato discriminatório ou ferir o direito à intimidade.

No caso de rompimentos, basta saber administrá-los sem envolver diretamente outras pessoas do ambiente profissional. Muitas vezes agimos de forma passional e não racionalizamos. Pensar que o fim de um relacionamento seja o “fim do mundo” é normal, em especial para aqueles que não esperavam passar por isso. De qualquer forma, não é nada saudável criar situações de constrangimento em público ou “DR´s” (discussões de relacionamento) na hora da produção.

 
Caso seja impossível não ter que se relacionar com o/a “ex” durante o expediente, busque motivos profissionais para manter a harmonia e uma convivência pacífica. Agora, se o relacionamento amoroso aconteceu entre um líder e um liderado, este primeiro deve saber separar o joio do trigo e não se autoinduzir a cobrar o que não deveria ou transferir mais responsabilidades por questões pessoais.
 
 
Luiz Gabriel Tiago (Sr. Gentileza)
Autor de vários livros, incluindo o Best Seller "Gentileza no Trabalho"

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