A batalha dos links patrocinados: se render ou não?


 
A guerra dos links patrocinados segue. É uma saga nas nossas redes sociais, em todas as timelines, principalmente depois da redução dos tais algoritmos.
 
Se você é palestrante e não faz propaganda da sua apresentação de forma paga – deve se sentir um extraterrestre. Se você é profissional de Recursos Humanos ou Diretor de alguma empresa (alvos fáceis desses links) – devem se sentir invadidos com tantas promessas de sucesso para suas equipes. Se você é Coach e também não investe em divulgação paga – deve se achar completamente vencido pela concorrência.
 
São tantas fórmulas de sucesso, dicas infalíveis para “bombar” a sua gestão, possibilidade de ganhar 10k seguidores num único post, palestras impressionantemente miraculosas, técnicas poderosas, métodos para enriquecer, ufa. Tome bastante cuidado para não se inscrever em alguns eventos gratuitos e ser literalmente invadido por inúmeros e-mails de sugestões, “você pode, você consegue”, “enriqueça agora”, “compra isso”, “compra aquilo”, etc.
 
Quase fui vencido pela propaganda. Quase me entreguei. Quase não resisti e saquei meu cartão de crédito da carteira pra patrocinar links-ultra-mega-power-blaster eficientes.
Daí uma fichinha cai dentro da cabeça e te alerta para alguns detalhes. Se sua empresa (Geração Gentileza) sobreviveu até hoje sem propaganda, se você tem a agenda cheia de palestras programadas com até 1 ano de antecedência, se seus projetos de consultoria são requisitados todos os dias (propostas solicitadas) e se seus treinamentos abertos (Treinamento Gentileza) têm até fila de espera para futuros treinandos – por que eu tenho que pagar por links patrocinados?
 
Nada contra quem o faz. Antes de você dizer que estou sendo crítico demais, fica tranquilo. Continua. O que quero chamar a atenção aqui é sobre a “guerra” de propagandas. O que isso significa realmente? Será que é estratégico para seus negócios ter mais visibilidade? Será que sua empresa está passando por dificuldades? Você está se lançando no mercado e quer atrair e prospectar novos clientes? Há alguma coisa acontecendo sim.
 
Enquanto isso vamos nos acostumando com tanta informação inesperada nas nossas linhas do tempo. Ainda sou do tempo que o “boca-a-boca” fazia seu nome e o que o cliente mais deseja é ter boas referências e indicações de outros colegas. Fornecedor de serviços (como muitos de nós aqui) devem cuidar dos profissionais que nos contratam. Ser repetitivo e insistente pode distanciar ao invés de um negócio fechar.

Luiz Gabriel Tiago (Sr. Gentileza)
Redes sociais: @srgentileza
E-mail: srgentileza@srgentileza.com

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