Não guarde, divida.

 


Eu seria um egoísta se guardasse comigo tudo aquilo que aprendi e desenvolvi durante duas décadas. Quantas pessoas deixariam de ser ajudadas e transformadas por uma soberba de querer acumular sozinho um conhecimento precioso a respeito da Gentileza.

 Dividir o que se sabe é um dever de qualquer um que tenha consciência e que respeite sua própria natureza. Eu sou livre para fazer minhas escolhas e essa é uma delas. O que sei, o que adquiri de instrução, o que idealizei, o que formatei, o que experimentei, é oferecido para qualquer pessoa que esteja disposta a viver o que vivi e a adotar para si as Leis Gerais da Gentileza.

 Me perdoe a sinceridade se estou parecendo grosseiro, mas é uma questão de distribuir o esforço de muitos anos de estudo. De que adiantaria um cientista, por exemplo, trancar a sete chaves a descoberta de uma vacina ou de um medicamento que salvaria um monte de gente ao redor do mundo? Outro exemplo: um chef de cozinha que cria um prato delicioso deseja que muitas outras bocas provem da iguaria.

 É assim que deve ser. O que você inventa, elabora, conhece, tem que ser pulverizado, não importa a forma, seja em receitas, técnicas, textos, remédios ou vídeos, precisa ser passado adiante.

Um sábio jamais se negaria de oferecer uma palavra de orientação ou de fazer um aconselhamento. Por que será que se preparou a vida inteira? É para ajudar! Será que se calaria diante de uma situação? Talvez sim! Ele aprendeu, também, que o silêncio educa em determinados momentos. Estão percebendo?

 Quanto mais você sabe, mais precisa ensinar. Quanto mais você adquire, mais você divide. Quanto mais você se apropria, mais você reparte. Quanto mais você experimenta, mais você tem que divulgar. Quanto mais você ganha, mais você distribui. Quanto mais você faz tudo isso, mais você se torna quem você nasceu para ser. Quanto mais você conhece, mais você se distancia da mediocridade.

 Quanto mais você “é”, menos você se assoberba, pois entende que o “entender” é trabalhoso e que somos chamados a “conhecer”, pois a maioria da humanidade ainda não soube escolher aquilo que realmente pode mudar seu mundo: o “saber”.

 Compartilhe: Eu amo VOCÊ.

Comentários